FRASE DO MÊS

É preciso ousar, aprender a ousar , para dizer NÃO a burocratização da mente a que nos expomos diariamente" ."É preciso ousar para jamais dicotomizar o cognitivo do emocional.Nao deixe que o medo do difícil paralise você". "Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção" (PAULO FREIRE)

Histórico

  1. ESCOLA MUNICIPAL 1º DE ABRIL

Chegando em Água Boa, em julho de 1975, os agricultores depararam-se com uma dura realidade a escola que estava prevista no Projeto de Colonização Água Boa I, sequer tinha seu terreno desmatado. Crianças e jovens em idade escolar ficaram sem aulas naquele semestre. E vendo iniciar-se um novo ano, sem que tivesse sido construída escola, alguns pais inquietaram –se com a situação e reuniram-se na casa do Sr. Pedro Ross e outra vez no posto de gasolina do Sr José Elmo Kuhn (só no posto havia motor estacionário p/ gerar energia elétrica e fazer reunião a noite) decidiram desmatar(isto é, abriram uma clareira no terreno reservado para escola na rua 07 quadra... e no mês de março de 1976, fizeram um mutirão entre pais e futuros alunos para construir a escola, cada um trazia suas ferramentas e seu conhecimento e juntos fizeram uma sala de aula. Enquanto uns desmatavam com trator, outros preparavam o terreno manualmente.Participaram do mutirão de construção, entre outros, o Sr Frederico Ernesto Carlos Muller, Sr Ari Loga Gunsch, Antonio Gröhs, Herculano Lorenzon, Ivan Seibel, Balduino Göeller, Alcides Peters, Celso e Antoninho Stafen, Nicleto Sbrussi, Walter Scherer e os filhos destas famílias. E o professor Lauro Feldmann, que viera de Ivoti- RS. Professor Lauro Feldmann fora convidado a vir à Água Boa, pelo NAC (projeto da IECLB sobre Novas Áreas de Colonização), através do pastor Artênio Spellmeyer, que convidara um grupo de cinco alunos de teologia para trabalhar na área educacional dos projetos de colonização.Viriam três alunos para o projeto Canarana e dois para o projeto Água Boa, porém os demais alunos desistiram e somente Lauro Feldmann viajou para MT. Chegando em Barra do Garças em 16/03/76, veio de avião”VACA” (Viação Aérea Canarana). Havia uma linha com vôo semanal de Tenente Portela (RS) à Barra do Garças MT. Professor Lauro foi acolhido em Barra do Garças, pelo pastor .....Dois dias após, chegava em Água Boa ,cheio de entusiasmo para dar aulas.E deparou-se com a dura realidade de não ter escola. Haviam apenas iniciado o desmatamento do local . E ao invés de trabalhar com giz e caneta o professor utilizou machado, facão, pregos e martelo para construir junto com pais e alunos uma escola
A sala de aula de aproximadamente 8x8m, tinha apenas as paredes com madeiras usadas, cedidas pela Coopercol (Cooperativa de Colonização, que não estava mais atuando) Não havia recursos para fazer piso, telhado, energia elétrica. Não havia água. Os alunos traziam de casa água para beber e os pais buscavam de trator no córrego, água em um tonel, que servia para a limpeza. Não havia sanitários, apenas uma latrina feita de tábuas, no fundo do lote. Os demais lotes e quadras ao redor, permaneceram sem desmate por muito tempo. Neste período de construção o professor Lauro Feldmann foi a Barra do Garças para organizar a documentação junto a Secretaria de Educação do Município. A escola foi inscrita como sendo seu endereço na fazenda do Sr José Elmo e Geneci Bartz Kuhn porque a localidade de Água Boa não era reconhecida, nem sequer como vila, na época.
Após o encaminhamento da documentação inicial, a secretaria municipal de educação de Barra do Garças autorizou o funcionamento da escola, para tal precisava de um nome. Qual? Os pais decidiram que seria dado o nome do primeiro dia de aula, como marco histórico de sua luta.
E concluíram a construção das paredes no dia 31 de março, bem como o professor Lauro chegara de Barra do Garças, após uma viagem de dois dias por ser estrada de terra em temporada de chuvas. Ele trouxera materiais didáticos: Diários de classe, giz, apagador, fichas individuais e boletins, alguns cadernos e lápis.Não havia distribuição gratuita de livros. Não haviam carteiras e cadeiras para os alunos. Eles improvisaram bancos com tijolos e tábuas e apoiavam os cadernos no colo para escrever. Por não haver telhado ainda, a aula começava as 6:30 h até 10:30 h e a tarde das 14:00 às 18:00h
E assim, na manhã de 1º de Abril de 1976 iniciaram as aulas na “Escola Municipal de 1º grau 1º de Abril – do município de Barra do Garças”. Alguns dos primeiros alunos foram:
1ª série
1) Adélio Vargas 2) Ademir Galle 3) Aírton Galle 4) Andréas Uebel 5) Eduardo Ross
6) Elton Gröhs 7) Elton Lorenzon 8) Gerson Peters 9) Ilton Lorenzon 10) Jair Baldus
11) Jairton Baldus 12) José L. dos Santos 13) Paulo Becker 14) Valdir Wagner
15) Volmir Seibel 16) Clarice Knob 17) Eliane Ruff 18) Ieda Broch 19) Ilva Wesener
20) Maristela Both 21) Marli Gunsch 22) Roseli Klein 23) Verenice Both 24) Vilmar Wagner
25) Gélson Nhoato 26) Marina Galle.

2ª Série:
1)Abel Vargas 2)Cláudio Knob 3)Leomar Lindenmayr 4) Márcio Scherer
5) Sadi Zambenedetti 6) Vanderlei Seibel 7) Vilmar Gunsch 8) Cleonice Becker
9) Eliza Walker 10) Ledir Becker 11) Marlize Broch

3ª Série
1) Ari Müller 2) Delson Gröhs 3) Ilson Seibt 4) Ledani Broch 5) Margarete Zambenedetti
6) Marlice Seibel 7) Salete Sbrussi
4ª Série
1) Elio Walker 2) João Ivo Paters 3) Marcos Scherer 4) Martin Uebel 5) Nilvo Gröhs
6) Sadi Zillmer 7) Clair Knob 8) Lovani Göller 9) Nadir Lindenmayr 10) Nair Lindenmayr
11) Sonia Lorenzon 12) Alípio Lowe 13) Amarildo Becker Galera

No primeiro semestre todas as disciplinas e séries foram ministradas pelo professor Lauro Feldmann, em sistema multiseriado. Após uma quinzena de aulas o sr Antonio Lindenmayr fabricou uma carteira em madeira rústica, para três alunos sentarem juntos. A idéia interessou os outros pais que se preocupavam com a estrutura funcional da escola. E assim, formou-se o CPM- Circulo de Pais e Mestres. Tem-se arquivo de um comunicado feito aos pais no dia 13 e maio de 1976 com informações sobre decisões do CPM, reunido no dia 12 de maio de1976, o qual deliberou que : Cada pai de aluno pagasse a importância de CR$ 400,00 (quatrocentos cruzeiros) até dia 20 de maio para cobrir as despesas e dívidas feitas para a construção da escola e das carteiras para os alunos. Também decidiram comemorar o dia das mães, com apresentações artísticas e lanche. Cada aluno trouxe um prato de doce ou salgado. Bem como seria realizado uma festa junina, no dia 24 de junho de 1976, sem fins lucrativos.cada família trazia um alimento típico para confraternização.
Já no segundo semestre a prefeitura de Barra do Garças contratou a srtª Mara Sbrussi, para lecionar na turma de 1 ª série. Ficando no período matutino as turmas de 2ª, 3ª e 4ª séries com o professor Lauro. Em reunião o CPM decidiu formar uma comissão de pais e ir até à prefeitura municipal de Barra do Garças e aos responsáveis pelo projeto fundiário, exigirem a construção da escola prevista no projeto. ouviram a promessa da colonizadora de construção de um prédio em alvenaria com 04 salas de aula, 1 secretaria, 1 sala de professores e 1 cozinha. A comissão ficou radiante com a promessa da colonizadora e sequer foi a prefeitura municipal.
Alguns dias após o retorno da comissão à Água Boa, foram informados via rádio amador, que a colonizadora estaria iniciando a construção da escola, porém não aquela que haviam prometido, e sim a construção de um prédio pré- fabricado feito em madeira de pinho. O CPM não aceitou devido a madeira não ser resistente às nossas condições climáticas e aos cupins. A colonizadora “31 de Março”, construiu essa escola“pré-fabricada” na vila Serra Dourada.
No inicio do ano de 1977 o C P M fez campanha para matricular alunos que estavam sem aulas, o sr Antonio Gröhs e Frederico Ernesto Carlos Muller visitaram fazenda por fazenda e trouxeram a lista de 25 alunos para cursar 5ª série. E dezenove alunos cursaram a quinta-série.
A Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) sabendo da necessidade educacional desta comunidade enviou para Água Boa o professor Valdir Neuhaus, (sua remuneração era feita pela igreja Luterana e pela prefeitura), para integrar-se ao trabalho iniciado pelo professor Lauro Feldmann como ação social da igreja.
A prefeitura de Barra do Garças contratou os demais professores: 1ª série Nelita Dalabrida; 2ª série Ilonia Marmet; 3ª série e 4ª série Silene Peters e para trabalhar de forma seriada por disciplina: Professor Valdir Neuhaus – Artes e Português Professor /diretor: Lauro Feldmann – Inglês Professora Ana Cleuza Z dos Santos – Matemática Professor - História Professor Ciências Professor Geografia Professor Ensino Religioso. Professora Ivone Didonet – Práticas do Lar.
A escola iniciou o ano com setenta (70) alunos matriculados de 1ª a 5 série e os professores não tinham aonde dar aulas. A sala era dividida com parede móvel de “Eucatex”. Essa divisória era retirada aos domingos, quando a escola servia como igreja. E sempre que a comunidade precisasse de espaço para reuniões.( as vezes, não ficava bem encaixada a divisória caia durante a aula). Não haviam funcionários para fazer a limpeza. Os alunos,organizados em grupos, lavavam o piso que era de tábuas, varriam e capinavam o pátio.
Por não haver espaço para as aulas os professores recorreram a um galpão abandonado da “Conagro”, o que dificultou o trabalho, uma vez que o galpão era longe. Localizava-se no terreno onde hoje está empresa “Disk Gás” na avenida Norberto Schwantes. E neste galpão improvisaram –se salas de aula, no qual funcionaram diversas turmas, até a inauguração das seis primeiras salas do prédio atual. Outra dificuldade foi a merenda escolar, na época, recebia-se as caixas de mantimentos. E foi remetido para a escola carne seca e farinha de mandioca. Sendo que a carne, estava velha e tinha cheiro forte, os pais não aceitaram e tudo foi devolvido para a secretaria de Barra do Garças. Junto, também foi a informação sobre os hábitos alimentares dos alunos que não comiam carne seca (charque) com farinha de mandioca.
O professor Valdir no mês de maio de 77, organizou festa em homenagem ao “Dia das mães” com apresentações artísticas e lanche p/ as mães. No mês de junho de 77 houve a primeira festa junina de Água Boa- promovida pela Escola Municipal 1º de Abril. O professor Valdir preparou uma quadrilha com música ao vivo (sanfona) os alunos animaram com diversas apresentações. Alguns alunos que participaram da 1ª quadrilha foram: Cleide Gröhs e Amarildo Galera. Marli Gröhs e Martin Uebel entre outros
A escola também preparou seu 1º desfile para o “Dia da Independência”. Os alunos trajando seus uniformes: Os meninos de calça marrom e camisa salmão e as meninas de saia marrom e blusa salmão, marcharam e cantaram o Hino Nacional, hasteando a bandeira.
Em 1978 a escola iniciou uma turma de 6ª série com treze alunos. Também fora organizada a 3ª festa junina e as comemorações cívicas com momentos de confraternização entre as famílias.
No dia 25/06/78 faleceu Antonio Gröhs e a comunidade escolar demonstrou sua solidariedade a família.
Em 1979 começou-se a construção do prédio em alvenaria, numa área de oitocentos e trinta e dois metros quadrados e o processo de transição de escola municipal para escola estadual.
Ao iniciar a tramitação da escola municipal para a rede de escolas estaduais a comunidade escolar sentiu a necessidade de mudar o nome da escola e se reuniram para votação. Os professores sugeriram o nome de Petrônio Portela, que fora ministro da educação e havia falecido naquele ano. Os pais e demais moradores presentes na reunião, destacando-se os agricultores: Sr. Adelir Uebel, Sr. Ângelo Zandoná, Sr. Armelindo Stein, Sr. José Elmo Kuhn dentre outros sugeriram o nome do pioneiro Antônio Gröhs para expressar gratidão e homenagem a quem de forma simples e peculiar tanto havia feito para que a escola existisse e funcionasse bem. Realizaram uma votação e houve significativa expressão de apoio ao nome “ANTONIO GRÖHS”.      
Em 1980 concluíram a construção de seis salas, atualmente são: biblioteca, sala dos professores, sala de hora atividade, salas 03, 04 06, 07, banheiros femininos e masculinos e cozinha (onde é o depósito).Todas estas salas eram salas de aula somente a sala 06 era usada para secretaria / direção/sala dos professores. A área construída era de 832 metros quadrados (conforme planta de 15/02/77). Também fora construída a quadra de esporte, muro e a calçada em frente. Neste ano de 1980, _________ freqüentavam a escola que atendia de 1ª a 8ª série. O diretor era o sr. Inácio Marmet. A secretária a srª Silene Peters Freitas. Coordenadora Fátima Marlise Maroni Rosa Lopes. _---professores. Dos funcionários que estiveram a serviço da administração e apoio, continuam conosco: Ilonia Loenzon, Lira Otila Galle, Maria José da Silva Brito, Terezinha de Fátima Meneguini, Seny Terezinha Hilgert.
No inicio de 1981 deixa a direção o sr. Inácio Marmet e assume a direção o sr Renato Gröhs. Inicia-se o curso profissionalizante “Técnico em Contabilidade”, como extensão da escola “Marechal Eurico Gaspar Dutra” de Barra do Garças com 49 alunos matriculados.
Em 06/06/81 o governador do estado Frederico Carlos S. Campos nomeia para a direção a srª Geneci Bartz Kuhn.
No inicio de 84 é publicado em diário oficial o reconhecimento do curso “Técnico em contabilidade” e no final do ano acontece a formatura da 1ª turma de 16 alunos. No ano de 1987 concluíram o curso 13 alunos e no ano de 1986 concluíram 12 alunos. A partir de 1987, houv a extinção gradativa do curso. E a implantação o curso “Propedêutico”.
Durante o período de 1983-1985 a escola ofereceu a modalidade “Supletivo” –PAF-PEI, duas turmas uma para ensino meio e outra fundamental. Lecionado pelas professoras Rosa Carboni e Leila Garcia ( esta faleceu em 1986, enquanto professora desta escola).
No ano de 1986 a escola ofereceu atendimento as pessoas portadoras de necessidades especiais. No dia 04-04-86 a professora Nelsi Soares Dickmann iniciou a “sala especial” com 18 alunos.

 Escola Antonio Gröhs

Em junho de 1980 concluíram a construção de seis salas, atualmente são: biblioteca, sala dos professores, sala de hora atividade, salas 03, 04 06, 07, banheiros femininos e masculinos e cozinha (onde é o depósito).Todas estas salas serviam como salas de aula somente a sala 06 era usada para secretaria / direção/sala dos professores. A área construída era de 832 metros quadrados (conforme planta de 15/02/77). Também fora construído a quadra de esporte, muro e a calçada em frente. Neste ano de 1980, 738 alunos freqüentavam a escola que atendia do pré-escolar a 8ª série. O diretor era o Sr. Inácio Marmet. A secretária srª Silene Peters Freitas. Coordenadora Fátima Marlise Maroni Rosa Lopes. E os professores: 1-Clair Klein. 2–Ilonia Marmet, 3-Eva Lourdes Wagner; 4-Mirian Iara Scherer; 5-Valdir Neuhaus; 6-Maria Aparecida M de Assis; 7-Lori Baldus; 8-Lourdes Batista; 9-Eloir Piccinini; 10-Jacinta Genovei; 11-Rosmary Rocha M Fernandes; 12- Ivete Borges; 13- Nilva Peripolli; 14-Paulo Morais Fernandes; 15- Daniel Dário de Mello; 16- Elemar Lütcke 17- Rubi Baldus; 18- Ivone Didonet; 19- Ana Cleuza Z. dos Santos;
Alguns funcionários da administração e apoio continuam a serviço na escola, são elas: Ilonia Lorenzon, Lira Otila Galle, Maria José da Silva Brito, Terezinha de Fátima Meneguini, Seny Terezinha Hilgert. E no dia 9 de junho de 1980 com a presença do governador do estado Sr. Frederico C. S. Campos, do administrador do município, Sr Pedro Roos. Dos professores, pais, alunos e funcionários iniciaram as aulas novo prédio e novo sistema educacional. A Escola Municipal 1º de Abril deixa de existir. Todos os alunos continuam os estudos como alunos da rede estadual. Os professores e funcionários assinam contrato com o governo do estado. Este período de transição vai até 14 de janeiro de 1981, quando é publicado em diário oficial o reconhecimento da Escola estadual de 1º e 2º graus Antonio Gröhs. O Sr Pedro Roos muito se empenhou para que a documentação fosse concluída.
No inicio de 1981 deixa a direção o Sr. Inácio Marmet e assume a direção o sr Renato Grehs. Eles contam com prestimoso auxílio da coordenadora Fátima R. Lopes que incentiva e dá inicio ao curso profissionalizante “Técnico em Contabilidade”, como extensão da escola “Marechal Eurico Gaspar Dutra” de Barra do Garças com 49 alunos matriculados.
Em 06/06/81 o governador do estado Frederico Carlos S. Campos nomeou para a direção a srª Geneci Bartz Kuhn, que esteve na direção até 1986.
No inicio de 84 é publicado em diário oficial o reconhecimento do curso “Técnico em contabilidade” e no final do ano acontece à formatura da 1ª turma de 16 alunos. Momento marcante na história da escola que estava iniciando e para o município que se emancipara em dezembro de 1979. A formatura aconteceu no cinema da cidade “Cine Água Boa” (rua 05 nº 145) e o jantar festivo no restaurante “Guaraciaba” (rua 05 esquina com rua 02). O patrono da turma foi sr. Pedro Roos (administrador municipal e o paraninfo sr. Germano Zandoná).
No ano de 1987 concluíram o curso 13 alunos e no ano de 1986 concluíram 12 alunos. A partir de 1987, houve a extinção gradativa do curso. E a implantação do curso “Propedêutico”.
Durante o período de 1983-1985 a escola ofereceu a modalidade “Supletivo” –PAF-PEI, duas turmas uma para ensino meio e outra fundamental. Lecionado pelas professoras Rosa Carboni e Leila Garcia (esta faleceu em 1986, enquanto professora desta escola).
No ano de 1986 a escola assume a direção a professora Asta Pilger Guerino também neste ano a escola ofereceu atendimento às pessoas portadoras de necessidades especiais. No dia 04-04-86 a professora Nelsi Soares Dickmann iniciou a “sala especial” com 18 alunos.
Em 1987 é implantado o sistema de gestão democrática no estado, pelo qual é eleita para a direção da escola a professora Marta Maria Gomes, que esteve na direção até 1989.
Em setembro 1989 a APM promoveu a festa Folclórica, momento marcante de integração entre a escola e a sociedade.
No ano de 1990 a comunidade escolar elege a professora Maria Helena Favaretto Cioccari que dirige a escola até 1991, quando é eleito o professor Lauro Feldmann até 1994. Em 1995 assume a direção a professora Maria de Lourdes Garcia.
No ano de 1996 assume a direção a professora Helena Dorotéa Schegoscheski, e neste ano a escola adquire seu 1º computador, para melhorar a qualidade das provas e textos para os alunos. A APM contrata katiele Renck como digitadora. Em 1997 é contratada, como digitadora Sheila Guerino que fica nesta função até o ano de 2003 quando da extinção da APM. Neste período a escola adquire mais dois computadores que estão instalados na sala dos professores. A funcionária Sheila continua na escola, como técnica administrativa. È construído com estrutura metálica, uma área coberta, para refeitório.
A professora Helena fica no cargo até o ano 2000 quando assume a professora Silvia Zanardi. Neste ano acontece o redimensionamento escolar entre as escolas estaduais “9 de Julho” e “Antonio Gröhs”, pelo qual ficou estabelecido que todos os alunos matriculados na rede pública estadual para cursar de 1ª a 5ª série e “EJA” freqüentariam a escola 9 de Julho e os de 6ª série em diante matriculariam na escola “Antonio Gröhs”. Neste ano foram empossados os novos profissionais concursados em 99.
Em março assume a função de secretária a técnica administrativa Luciene Provence, ela fica no cargo até final de 2003.
Em 2001 o governo do estado libera a verba, solicitada desde 96, para a cobertura da quadra esportiva. È feita à reforma e ampliação da cozinha.
No ano de 2002 é eleito o professor Alceu Busanello, que continua na função de diretor. Inicia-se o projeto “Gincana da Cidadania”, que está acontecendo pelo 4º ano consecutivo.
Em 2002 a escola participou do projeto “Protagonismo Juvenil”, sob a coordenação da profª Lúcia Schuster. Este projeto foi a nível estadual, direcionado pela Seduc para incrementar os espaços de participação dos jovens no interior das escolas e nas comunidades, buscando responder problemas reais através da ação. Os participantes do projeto delimitaram a ação no problema do lixo, intitularam o trabalho como “Desperta cidadão o lixo está demais”. Este projeto deu origem em 2003 ao “projeto” Sonho possível que visa despertar a preservação do meio ambiente, através da diminuição do lixo e do ajardinamento da escola. Os alunos continuam atuando no “projeto”, reúnem –se para as atividades em turnos contrários aos das suas aulas.
Embora muitos dados não tenham sido arquivados e não se possa comprovar com precisão algumas datas, contamos com relatos e testemunhos de fatos marcantes ao longo destes 25 anos de escola. E 30 anos da educação em Á Boa.
Todos os anos a escola promoveu festa junina como momento de integração da comunidade. Muitas vezes foram feitos mutirões para conservação e pintura do prédio. Os pais sempre responderam aos chamados da escola, auxiliando nas promoções a fim de angariar fundos para a escola.
A escola Antonio Gröhs sempre se fez presente nas horas cívicas, desfiles da semana da Pátria, festejos municipais. Promovemos, apoiamos e participamos das mostras, feiras, jogos, comemorações para as quais fomos convidados. E queremos registrar: Participação em diversas feiras de ciência e em certas ocasiões chegando aos 1º lugares como classificação p/ fase internacional com aluno da escola Antonio Gröhs sob orientação do prof. Miguel Tumolo indo a feira Internacional no Chile, para representar o Estado de Mato Grosso.
Participação em jogos Estudantis Estaduais chegando aos 1º lugares em algumas modalidades, também em nível estadual. Nesta época a escola investiu nos projetos de atletismo. Construiu uma pista de corrida ao redor da quadra.
A escola Antonio Gröhs faz parte da vida de muitas famílias deste município, vários pais de alunos de hoje, são ex-alunos da Escola Antonio Gröhs que juntos fazemos a história desta escola.
Neste ano jubilar, estamos trabalhando com projetos paralelos as atividades em sala de aula e destacamos: Participação nas Olimpíadas Matemática, 1º Simulado “Preparando o aluno p/ vestibular”. Projeto Sonho Possível, IV Gincana da Cidadania. E ficará historicamente marcado neste ano a reforma geral da escola, foi liberado a verba estadual de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) através de convênio com o FEE e prefeitura Municipal. Serão reformados as instalações elétricas em geral, cobertura, esquadrias, piso, pintura, instalação hidro-sanitária, instalação de Pára-raios c/ sinalização e construção de Hall de entrada de 2,40x 22,0 m.

O patrono da escola
BIOGRAFIA DO PATRONO

Antonio Gröhs nasceu aos 13/06/39 em Ijuí- RS. Filho de Fredolino Gröhs e Rosa Nascida Boré, foi o terceiro dos cinco filhos do casal de agricultores. Aos nove anos de idade a família transferiu-se para o município de Tenente Portela, RS em busca de melhores condições de sobrevivência. Antonio aprendeu a trabalhar na lavoura com seus pais e devido às condições de vida da localidade onde morava ele só pode estudar até a quarta série.
Antonio Gröhs casou-se com Helga Milina Lütdke aos 22/06/57,em Tenente Portela e foram morar na localidade de Desimigrados à 30km da cidade, hoje a localidade situa-se no município de Derrubadas. O casal tornou-se proprietário de um pequeno pedaço de terras de onde tiravam sua subsistência e criaram seus seis filhos.
No ano de mil novecentos e setenta e cinco inscreveram-se para participar do Projeto de Colonização Água Boa I, através da Cooperativa de colonização 31 de março, que estava vendendo terras em Mato grosso para famílias de agricultores que desejavam comprar terras mais baratas na “Desabitada região Centro- Oeste”.
O casal encontrou a oportunidade de melhorar as condições de vida da família e no dia 31/07/75, após uma viagem de 06 dias a família Gröhs chega no “Projeto”. Localizam através do mapa a sua propriedade rural que fora a de número 23, as margens da futura MT 240. Na compra do lote rural cada proprietário adquiria automaticamente três lotes urbanos e os lotes da família Gröhs foram os da rua 07 nº 58. Hoje os lotes não mais pertencem à família Gröhs, são de propriedade da família Lamb.
O senhor Antonio Gröhs sempre foi pessoa atuante na vida comunitária. Enquanto morava em Desimingrados ele fora presidente da comunidade da igreja Luterana. Membro do coral da igreja, presidente do Conselho de pais e mestres da escola .
Antonio Gröhs era homem muito comunicativo, um líder nato com senso de cooperativismo e olhar sempre voltado para o social. Preocupava-se sempre com os outros e com as necessidades da comunidade onde morava. Em Água Boa, fora eleito pelos agricultores como membro do Conselho Deliberativo da Coopercana, empresa atuante e renomada na época.Também era membro da Associação de Pais e Mestres da Escola Municipal 1º de Abril. Antonio Gröhs faleceu em 25 de junho de 1978, vítima de acidente automobilístico no qual também faleceram seus filhos Nilvo e Elton Gröhs, alunos da escola.
Antonio Gröhs fora um homem que no dia-a-dia , caminhava em busca de resultados sabendo que o sonho de grandes acontecimentos só pode acontecer com esforço contínuo, solidariedade e perseverança